Estrategista de Bolsonaro diz que Mourão deveria renunciar e ir para a oposição
000

"O vice-presidente está tentando mostrar que está preparado se Bolsonaro falhar. E isso não é aceitável. Não é aceitável por ser alguém do governo. Se quiser fazer isso, Mourão deveria renunciar amanhã de manhã e ir para a oposição", disse Steve Bannon, estrategista de Donald Trump e Jair Bolsonaro, e também responsável pela ascensão do neofascismo no mundo, à jornalista Marina Dias, em reportagem publicada na Folha. "Se ele não acha que pode falar a voz do governo, se é um homem de princípios, honra e decência, deveria renunciar e ir para a oposição."
Blog da acbg.
VÍDEO surpreendente: Eduardo Bolsonaro, em campanha, era contra a reforma, agora é a favor
046360

Veja a hipocrisia dos Bolsonaro. Eduardo Bolsonaro se declarou CONTRA a reforma da Previdência, e usou argumentos muito plausíveis. Agora, que seu pai é presidente, eles são a favor. Assista abaixo:
Clique aqui para entrar no grupo de WhatsApp e receber imagens, vídeos e notícias contra Bolsonaro e o fascismo.
Clique aqui para entrar em nosso grupo de Telegram
VÍDEO: Aprovação de Bolsonaro despenca e Guedes enterra reforma da Previdência
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.
5/4/2019 19:39
OFICIAL: Bolsonaro é ridicularizado por parlamentares da Alemanha por dizer que nazismo é de esquerda
07410

Alguns dos partidos mais tradicionais da história da Alemanha pós-Hitler atacam o presidente Jair Bolsonaro pela declaração de que o nazismo foi um movimento de esquerda - o chefe do Planalto manifestou sua posição após visita ao museu do Holocausto, o Yad Vashem, em Israel, na terça-feira (2). As entrevistas desta matéria foram concedidas ao Blog de Jamil Chade.
De acordo com a deputada do Partido Social-Democrata (SPD) Yasmin Fahimi, "os nazistas também usaram o termo ’social’ como uma máscara para seu real programa político", disse Fahmi, que faz parte do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento alemão".
"O fato de Jair Bolsonaro estar usando a mesma estratégia de mentiras é uma ridicularização inaceitável das vítimas que foram mortas pelos nazistas. Durante a Alemanha Nazista, foram os sociais-democratas que foram presos e mortos, antes de mais nada", continuou.
A parlamentar afirmou que os "nazistas foram demagogos fascistas de extrema-direita. Durante esse período, a Alemanha foi uma ditadura fascista, desumana e de ideologia racista. A declaração de Bolsonaro deprecia a memória de todas as vítimas assassinadas pela violência dos nazistas". "O movimento de esquerda, pelo contrário, lutou pela liberdade e pela igualdade de todos. Isso é o oposto do fascismo", acrescentou.
Heinz Bierbaum, chefe do Comitê Internacional do partido Die Linke, disse que "Bolsonaro pode ser chamado de fascista". "Desprezando a democracia, as conquistas do Estado de Direito, ele ataca esquerda, LGBT, povos indígenas, afro-brasileiros, minorias e ativistas", declarou. "A esquerda de todo o mundo se levanta contra Bolsonaro e todo seu ódio", afirmou. "A história da Alemanha e o surgimento do Partido Nazista nos ensinam a resistir a ameaças do racismo e intolerância em sua origem", criticou.
Segundo ele, a declaração de Bolsonaro sobre a origem do nazismo é "uma completa distorção dos fatos históricos". "Sem qualquer dúvida, o nazismo é um movimento fascista. Eles não foram responsáveis apenas pela morte de 6 milhões de judeus, mas também de 20 mil membros de partidos de esquerda", declarou. "Mais de 3 milhões de prisioneiros soviéticos morreram nas prisões na Alemanha durante a guerra", insistiu, lembrando que a ofensiva nazista no mundo e sua ideologia anticomunista deixou como resultado 65 milhões de mortos".
De acordo com a deputada do Partido Social-Democrata (SPD) Yasmin Fahimi, "os nazistas também usaram o termo ’social’ como uma máscara para seu real programa político", disse Fahmi, que faz parte do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento alemão".
"O fato de Jair Bolsonaro estar usando a mesma estratégia de mentiras é uma ridicularização inaceitável das vítimas que foram mortas pelos nazistas. Durante a Alemanha Nazista, foram os sociais-democratas que foram presos e mortos, antes de mais nada", continuou.
A parlamentar afirmou que os "nazistas foram demagogos fascistas de extrema-direita. Durante esse período, a Alemanha foi uma ditadura fascista, desumana e de ideologia racista. A declaração de Bolsonaro deprecia a memória de todas as vítimas assassinadas pela violência dos nazistas". "O movimento de esquerda, pelo contrário, lutou pela liberdade e pela igualdade de todos. Isso é o oposto do fascismo", acrescentou.
Heinz Bierbaum, chefe do Comitê Internacional do partido Die Linke, disse que "Bolsonaro pode ser chamado de fascista". "Desprezando a democracia, as conquistas do Estado de Direito, ele ataca esquerda, LGBT, povos indígenas, afro-brasileiros, minorias e ativistas", declarou. "A esquerda de todo o mundo se levanta contra Bolsonaro e todo seu ódio", afirmou. "A história da Alemanha e o surgimento do Partido Nazista nos ensinam a resistir a ameaças do racismo e intolerância em sua origem", criticou.
Segundo ele, a declaração de Bolsonaro sobre a origem do nazismo é "uma completa distorção dos fatos históricos". "Sem qualquer dúvida, o nazismo é um movimento fascista. Eles não foram responsáveis apenas pela morte de 6 milhões de judeus, mas também de 20 mil membros de partidos de esquerda", declarou. "Mais de 3 milhões de prisioneiros soviéticos morreram nas prisões na Alemanha durante a guerra", insistiu, lembrando que a ofensiva nazista no mundo e sua ideologia anticomunista deixou como resultado 65 milhões de mortos".
5/4/2019 17:00
Governo Bolsonaro envia mensagem à ONU e diz que não houve golpe nem ditadura no Brasil
04800

Jair Bolsonaro (PSL) não passa de passar vergonha no exterior. Após dizer em Israel que o nazismo foi um movimento de esquerda (não é fake news), o presidente enviou um comunicado à ONU (Organização das Nações Unidas) dizendo que não houve golpe de Estado no Brasil em 1964.
De acordo com Bolsonaro, os 21 anos dos militares no poder foram necessários para afastar a crescente ameaça de uma tomada comunista no Brasil.
O governo afirma que “os anos 1960-70 foram um período de intensa mobilização de organizações terroristas de esquerda no Brasil e em toda a América Latina” e que o golpe contou com o apoio da “maioria da população”.
A respeito do telegrama confidencial enviado pelo Itamaraty a Fabian Salvioli, relator especial da ONU sobre Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição, a BBC News teve acesso ao conteúdo integral.
De acordo com o veículo, o texto foi confirmado por representantes da gestão Jair Bolsonaro e por fontes que atuam na ONU.
O texto seria uma resposta a críticas feitas pelo relator Salvioli na última sexta-feira aos planos do governo de celebração do 31 de março, então classificadas como “imorais e inadmissíveis”.
Em vez de perguntar para o seu avô se houve ditadura no Brasil, como a família Bolsonaro recomenda, pergunte a uma pessoa que perdeu um familiar no período ou que foi torturada. Você terá uma noção do que ela enfrentou durante todos esses anos só por pensar diferente dos militares da época.
Fonte Plantão Brasil.
Blog da ACBG.
5/4/2019 10:15
Mamata sem fim: Bolsonaro ’demite’ seguidores de Olavo de Carvalho do MEC mas dá cargo público com salário altíssimo em TV estatal
080

DO CATRACA LIVRE


Como se vê, esse post acima não diz exatamente a verdade.
Seguidores de Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, foram demitidos do Ministério da Educação.
Mas vão continuar recebendo dinheiro público.
Estão sendo alojados na TV Escola.
É um canal de comunicação bancado pelo MEC, mas gerido pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto
Missão da TV Escola: produzir e veicular conteúdos audiovisuais em rede aberta para melhorar práticas pedagógicas.
As demissões ocorrem, entre outras coisas, porque os militares querem diminuir a influência dos olavetes, como são conhecidos, no MEC.
A descoberta é do O Globo.
Trecho da reportagem:
Ao menos três ex-integrantes do grupo “ideológico” da pasta, composto pelos autodenominados “olavetes”, foram automaticamente empregados pela TV após deixarem o MEC: Tiago Tondinelli, ex-chefe de gabinete do ministro Ricardo Vélez Rodríguez; Eduardo Freire de Melo, ex-adjunto do cargo de secretário-executivo; e Rodrigo de Almeida Morais, ex-assessor da pasta.
Exonerado ontem do cargo de assessor de Vélez, Bruno Meirelles Garschagen também poderá ser contratado pela TV Escola. Ele estaria negociando um cargo alto de chefia em Brasília. Garschagen é autor do livro “Pare de acreditar no governo”, de 2015, no qual ele agradece ao hoje ministro, a quem chama de “professor”, e também a Olavo de Carvalho e sua mulher, Roxane Andrade.
Um dos já contratados, Tiago Tondinelli, que chefiou o gabinete de Vélez por cerca de dois meses, é advogado. Ele foi admitido na TV Escola para trabalhar na assessoria jurídica. Servidores do MEC afirmam que Tondinelli propagava teorias conspiratórias e falava na necessidade de um setor de inteligência na pasta, chegando a causar constrangimentos em reuniões de trabalho.
Freire de Melo, que era adjunto do cargo de secretário-executivo do MEC, estava ligado ao grupo ideológico da pasta, apesar de ser militar da reserva. Ele foi demitido em 11 de março, mesmo dia da exoneração de Tondinelli. Melo assumiu um cargo importante na TV Escola, de diretor geral adjunto.
Seguidores de Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, foram demitidos do Ministério da Educação.
Mas vão continuar recebendo dinheiro público.
Estão sendo alojados na TV Escola.
É um canal de comunicação bancado pelo MEC, mas gerido pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto
Missão da TV Escola: produzir e veicular conteúdos audiovisuais em rede aberta para melhorar práticas pedagógicas.
As demissões ocorrem, entre outras coisas, porque os militares querem diminuir a influência dos olavetes, como são conhecidos, no MEC.
A descoberta é do O Globo.
Trecho da reportagem:
Ao menos três ex-integrantes do grupo “ideológico” da pasta, composto pelos autodenominados “olavetes”, foram automaticamente empregados pela TV após deixarem o MEC: Tiago Tondinelli, ex-chefe de gabinete do ministro Ricardo Vélez Rodríguez; Eduardo Freire de Melo, ex-adjunto do cargo de secretário-executivo; e Rodrigo de Almeida Morais, ex-assessor da pasta.
Exonerado ontem do cargo de assessor de Vélez, Bruno Meirelles Garschagen também poderá ser contratado pela TV Escola. Ele estaria negociando um cargo alto de chefia em Brasília. Garschagen é autor do livro “Pare de acreditar no governo”, de 2015, no qual ele agradece ao hoje ministro, a quem chama de “professor”, e também a Olavo de Carvalho e sua mulher, Roxane Andrade.
Um dos já contratados, Tiago Tondinelli, que chefiou o gabinete de Vélez por cerca de dois meses, é advogado. Ele foi admitido na TV Escola para trabalhar na assessoria jurídica. Servidores do MEC afirmam que Tondinelli propagava teorias conspiratórias e falava na necessidade de um setor de inteligência na pasta, chegando a causar constrangimentos em reuniões de trabalho.
Freire de Melo, que era adjunto do cargo de secretário-executivo do MEC, estava ligado ao grupo ideológico da pasta, apesar de ser militar da reserva. Ele foi demitido em 11 de março, mesmo dia da exoneração de Tondinelli. Melo assumiu um cargo importante na TV Escola, de diretor geral adjunto.