
Em 4 de março de 2016, dia em que Moro mandou a PF devassar a casa do Lula e o Instituto Lula às 6 horas da manhã e ordenou a condução coercitiva do ex-presidente, o então deputado federal Jair Bolsonaro esperava Lula com foguetório em frente à sede da PF em Curitiba.
O espetáculo original planejado por Moro consistia em sequestrar Lula para transferi-lo a Curitiba e depositá-lo na sede da PF em prisão provisória.
Por força, entretanto, de eventos e circunstâncias que a história ainda haverá de esclarecer, o sequestro do Lula não se consumou naquele momento.
Presume-se que policiais da Aeronáutica em plantão no aeroporto de Congonhas, sob o comandado de um coronel da Aeronáutica, teriam suspeitado da estranha movimentação dos agentes federais com Lula e os impediram de embarcar o ex-presidente no avião que o levaria ilegalmente a Curitiba [ler aqui e aqui].
Em decorrência disso, Moro abortou o plano original e mandou a PF colher o depoimento do Lula ali mesmo, no aeroporto de Congonhas. Com isso, a comemoração armada por [ou para] Bolsonaro ficou comprometida.
O jornal Gazeta do Povo de 2 de março de 2016 [aqui: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/jair-bolsonaro-cumpre-agenda-em-curitiba-nesta-quinta-e-sexta-feira-abrq9k17a005la1rbb4i69u6t/] noticiou agenda de Bolsonaro na capital paranaense no dia 4 de março a convite do então deputado federal Fernando Francischini, que atualmente é deputado estadual [em 2018, Fernando também elegeu seu filho Felipe Francischini deputado federal pelo bolsonarista e laranjeiro PSL].
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